Bolinhas de Sabão

quarta-feira, junho 20, 2007

Vertigem


Somos tão novos e estamos tão perdidos. o teu silêncio

dentro dos gritos das árvores, o meu silêncio sobre o

entardecer. seria feliz se pudesse dizer-te: vem,

vamos fugir de mãos dadas, amor.


José Luís Peixoto, in A Casa, a Escuridão.

domingo, junho 17, 2007

Elogio à AMIZADE*

Sou mesmo feliz por vos ter por perto... E gosto!
Vocês não?!!!

quinta-feira, junho 14, 2007

O Adamastor é que é! Ai é é é!



NUNCA mais terei dúvidas se vou ou não ao meu Santo Antoninho!
Foi mais um dia para estourar!

terça-feira, junho 12, 2007

Livreiro Sofre

Começei a ser livreira apenas há um mês e poucos dias e já tenho muito para contar...Algumas são para rir, outras são mesmo para chorar.
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Cliente: Boa tarde.
Livreiro: Boa tarde.
Cliente: Tem um livro chamado Cem Anos de Sonhos?
Livreiro: Desculpe mas não será antes Cem Anos de Solidão?
Cliente: Não, não, o livro chama-se mesmo Cem Anos de Sonhos.
Livreiro: Mas o livro não é do Gabriel García Marquéz?
Cliente: É isso, o autor é esse, mas o livro chama-se Cem Anos de Sonhos tenho a certeza.
Livreiro: O livro não será este? - mostra o livro ao cliente.
Cliente: É isso mesmo menina, é isso mesmo!
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Criança: Mãe! Oh mãe!
Cliente: Cala-te!
Criança: Mas mãe...
Cliente: Já te disse cala-te!
Criança: Vá lá mãe compra-me isto.
Cliente: Mas para que raio queres tu isso? Um livro?
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O livreiro ao ver o cliente com um ar perdido pergunta:
Livreiro: Boa noite, posso ajudá-lo?
Cliente: Sim. Olhe eu vi um livro no programa as escolhas de Marcelo que gostava muito de comprar.
Livreiro: Sim, e qual era o livro?
Cliente: Pois isso é que eu não sei, nem a editora, nem o autor. Sabe, é que ele passa os livros muito rápido e não dá para apanhar tudo.
Livreiro: Pois, mas assim vai ser difícil ajudá-lo.
Cliente: O quê? Então não vê o programa? Devia ser obrigatório verem esse programa. Assim já sabia qual era o livro. O país em que estamos...
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Cliente: Olhe desculpe.
Livreiro: Boa tarde.
Cliente: Eu queria um livro, mas não sei o título.
Livreiro: Mas sabe o autor?
Cliente: Não, não sei. Só sei que tem capa amarela.
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O livreiro atende o telefone:
Livreiro: Bertrand do Colombo boa tarde.
Cliente: É da Bertrand não é?
Livreiro: Sim, sim. Em que posso ajudá-lo?
Cliente: Será que não me podia dar o número da FNAC?

segunda-feira, junho 11, 2007

A retrete da AlEgRiA!


Reparem bem como o facto de haver papel higiénico numa retrete pode ser vital para o mais rasgado sorriso que já tive oportunidade de contemplar! Ana, só eu sei a emoção que foi teres visto aquele rolinho branco! Afinal aquela não era uma retrete normal! Agora diz-me: qual teria sido a tua expressão se não houvesse rolinho que te valesse? Hein?
Sorte tiveste em estares no Oeiras Alive, porque tudo era em grande. E esse rolinho foi crucial lá mais para a noite...não é? Poiiiissss!

domingo, junho 10, 2007

E depois desta? Ai meu rico Santo Antoninho!!










E um dia elas quiseram ser mágnificas e, simplesmente, conseguiram! Eu, claro, "linda, loura e mágnifica"; a nha Ana, como não podia deixar de ser, com os seus óculos super giros; a Martinha a brilhar com o top da moda; e a Vevé como eu nunca tinha visto...vestida de cor de rosa!! Bem, o Oeiras Alive teve destas coisas, e claro teve muito mais...
Música, não fosse este mais um dos inúmeros festivais da especialidade que a cidade de Lisboa proporciona nesta época do ano. Gente miúda (que eu bem os vi!) e graúda vinda de todos os lados do mundo. Bebida e comida, sem deixar de referir que o pãozinho com chouriço e a bela da bejeca, como não podia deixar de ser, foram a nossa grande aposta. Actividades, apesar de apenas me ter rendido aos matraquilhos. Os odores também lá estiveram; ele era cheiro a comida, a pó, a cerveja, a suor (pois porque estas coisas não são feitas para pessoas esquizitinhas), a cigarros, e a "porros" como dizia o Nando. Até cheirava a Tejo, que se impunha manso do nosso lado esquerdo. Do outro lado, a cidade iluminada a contemplar o espetáculo de tantas cabeças risonhas. Dentro do recinto a alegria de partilhar mais um momento feliz. Chegámos com o lema "é pa estourar, é pa estourar" e este permaneceu noite fora. Estávamos ali para estourar e assim foi. No meio de tanta risota, ainda deu para reencontar gente perdida, mas não esquecida o que para mim foi maravilhoso.
Mas eu queria mesmo era ir para ali...e vocês sabem muito bem que quando se está com sede...é para ali!!!! Um viva grande a todas as barraquinhas de cerveja deste Portugal!
Eles também estavam nos nossos planos...tão lindos, cheios de pó, com um caminhar em zig zag fantástico, e de repente, silêncio, porque se vai ouvir Pearl Jam.
Até tenho palavras para descrever o que ali se passou, mas seriam sempre insuficientes. Parcas. Brilharam e pronto. Basta! Ou como dizia a Marta em voz bem alta, "éssss ggrraanndee"!
Neste festival faltou uma coisa importante para ser o melhor de sempre...mas não vos posso contar. Talvez um dia tenha coragem! LOL!
Neste dia, nas nossas ruas, ao anoitecer, houve tal magia, houve tal alegria, que as pessoas, a música, o Tejo, a maresia, e a companhia, despertaram-me um desejo absurdo de dizer I'm ALIVE! E acho que estávamos todos.
E quanto aos espanhóis que me desculpem, mas o Eddie Vedder tinha toda a razão. Tinha, não tinha?
Agradecimentos à Optimus pelos maravilhosos lenços oferecidos, afinal andei a fazer uma figurinha, que hoje, acho, até teve a sua piada! E, como não podia deixar de ser, a quem me acompanhou e tornou este um dia FANTÁSTICO!