Bolinhas de Sabão

quarta-feira, maio 28, 2008

O melhor remédio é ir!


Depois de tanta controvérsia o melhor é mesmo ir dar uma voltinha ao Parque Eduardo VII até ao dia 15 de Junho. E quem sabe até poder ter a surpresa de encontra um livreiro doido a fazer as maravilhas dos clientes!
Toca a mexer esses rabiosques porque os livros a bom preço desaparecem em segundos.
NB: Não esquecer de passar no stand da Bertrand, porque aí a alegria e simpatia são garantidas...

O Autor

Ondjaki

Aqui está ele!

SUGESTÃO


Aqui fica a minha sugestão de leitura para estes dias.

Eu já tenho o meu, que por sinal me foi oferecido pelo próprio autor, um tal de "Chico" que se quer encontrar comigo - talvez - na fila 17...!

Apesar de estar insatisfeito com a cor escolhida para a capa não largou por um segundo o sorriso o que tornou a coisa bastante divertida (a Vera e a Ana podem comprovar)... Além do mais percebi que tal alma não pára de escrever. Ainda bem! Só tenho a agradecer.

Obrigada!

terça-feira, maio 20, 2008

***
Outros antes de nós tentaram o mesmo esforço: dente por dente: não, nunca olhar de soslaio e manter a cabeça escarlate, o vómito nos pulsos por cada noite roubada; nem um minuto para a glória da pele. Despertar de lado: olho por olho: conservar a família em respeito, a esperança à distânciade todas as fomes, o corno de cada dia nos intestinos. Aos dezoito anos, aos vinte e oito, a vida posta à prova da raiva e do amor, os olhos postos à prova do nojo. Entrar de costas no festivaI das letras, abrir passagem a golpes de fígado para a saída do escarro. Se não temos saúde bastante sejamos pelo menos doentes exemplares. Fora do meu reino toda a pobreza, toda a ascese que gane aos artelhos dos que rangem os dentes; no meu reino apenas palavras provisórias, ódio breve e escarlate. Nem um gesto de paciência: o sonho ao nível de todos os perigos. Pelo meu relógio são horas de matar, de chamar o amor para a mesa dos sanguinários. Dente por dente: a boca no coração do sangue: escolher a tempo a nossa morte e amá-La.
***
António José Fortes

quarta-feira, maio 14, 2008

Há dias assim...


segunda-feira, maio 12, 2008

Lá no alto...


terça-feira, maio 06, 2008

"Cidade"

...
Cidade, rumor e vaivém sem paz das ruas,
Ó vida suja, hostil, inutilmente gasta,
Saber que existe o mar e as praias nuas,
Montanhas sem nome e planícies mais vastas
Que o mais vasto desejo,
E eu estou em ti fechada e apenas vejo
Os muros e as paredes, e não vejo
Nem o crescer do mar, nem o mudar das luas.
...
Saber que tomas em ti a minha vida
E que arrastas pela sombra das paredes
A minha alma que fora prometida
Às ondas brancas e às florestas verdes.



Sophia de Mello Breyner Andresen

segunda-feira, maio 05, 2008

Pooortoooooo!!!

sábado, maio 03, 2008

Only you - Portishead